Saímos bem cedo de Madri, de trem, não era o de alta velocidade mas como vocês podem ver pela foto, parece mais o interior de um avião do que de um trem, tem cobrador (aquele cara que vai pedindo o bilhete e furando) e as poltronas são bem confortáveis. Pela janela a paisagem é bem diferente, admira-se que consigam desenvolver plantações enormes naquele solo que, aparentemente, para um leigo como eu, se assemelha a um semi-árido porém mais recheado de pedras. Só vendo pra entender.
Chegando na estação, que parece um castelo, a temperatura estava em 40° celsius, pena o termômetro ter virado antes que eu pudesse registrar a marca, mesmo assim, fica a prova de que o verão espanhol chega a temperaturas impressionantes também.
Na estação há um bar com algumas mesas ao ar livre, como um jardim, bem bonitinho e lá, enquanto meu irmão me dava uma pequena aula sobre Hugo Chaves, degustávamos algumas "canhas", mas isso foi no final do dia enquanto aguardávamos o trem de volta, mas primeiro vamos à Toledo.
Logo ali havia um ponto de ônibus, pois a parte histórica da cidade, dentro dos muros do castelo e tals, fica como sempre no alto de uma montanha, eram posições estratégicas para evitar as invasões, assim optamos por subir de "busão" e descer a pé no final do dia.
Ruas estreitas, prédios seculares, portas enormes de madeira e ferro que nos remetem a um tempo distante, o pavimento de pedra convida a imaginar os sons que deviam emanar dos cascos ferrados dos cavalos batendo nas pedras durante a idade média, devia ser bem legal, mas a idade das trevas deve ter sido muito difícil, fiquemos com o glamour das armaduras, espadas, castelos e catedrais, aliás, muitas e belíssimas igrejas se projetam nesse lugar.
Andamos muito, por toda a cidade, circulamos Toledo quase toda por fora dos muros, andamos às margens do rio Tejo e pelo caminho de Dom Quixote, foi cansativo mas valeu a pena.
Almoçamos em uma lanchonete, ahh, ia me esquecendo, quase tudo estava fechado na hora do almoço, o pior é que é verdade. O almoço foi regado com uma jarra de três litros de Sangria, bem gelada e com rodelas de laranja e de limão, mesmo sendo um apreciador da cerveja tive que me render a esta bebida típica espanhola que é deliciosa. Aproveitando que toquei no assunto, em Madri conheci uma outra bebida típica e também deliciosa o Pacharán, um tipo de licor de origem Basca feito a partir de um fruto chamado endrina, se bebe colocando uma pedra de gelo dentro do copo e cobrindo-a com a bebida, é muito bom.
Dica, selos são vendidos somente em Tabacarias que abrem geralmente por volta das 17h, portanto, deixe para escrever os postais no final da tarde enquanto degusta uma boa cerveja.
As construções são magníficas e dispensam comentários.
Fico por aqui, apreciem as fotos.
¡Salud!
que cerveja?
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