Saímos de bruxelas a caminho de uma cidadezinha chamada Tournai, a idéia era encontrar dois amigos de Elise (amiga francesa de meu irmão que encontramos em Bruxelas) e que nos dariam carona até Lyon. Dois malucos que tinham ido a Holanda para pegar uns "bagulhos" e passado na Bélgica para comprar algumas cervejas. Enquanto esperávamos pela carona, demos um giro pela pequena cidade, cheia de monumentos e igrejas, foi lá que encontrei uma cerveja maravilhosa em um pequeno Bistrô, podem me chamar de doido, mas como nunca havia visto ou bebido esta maravilhosa espécime, pedi à proprietária, ou melhor, Elise pediu em bom francês, para que me desse a garrafa, por se tratar de uma garrafa com fecho metálico reutilizável, o fabricante, uma pequena cervejaria nos arredores da cidade, recolhe as garrafas vazias nos estabelecimentos e as reutiliza, daí a necessidade de pedir que o vasilhamen me fosse dado ao invés de simplesmente "pegá-lo". O dia estava ensolarado, apesar da baixa temperatura, e demos um cochilo na calçada da estação, pena não ter fotos disso, pois todos os três dormimos até que os franceses chegassem.
Foi uma viagem tranquila apesar de longa, uns 600Km, mas o que me chamou a atenção foram os pedágios, nenhuma pessoa nas cabines, somente uma máquina ao estilo caixa eletrônico onde você coloca o dinheiro, pega seu troco e libera a cancela. Aqui no Brasil o "Sem Parar" é mais prático.
Ficamos três dias em Lyon, visitamos os anfiteatros romanos em perfeito estado de conservação, uma amostra do que foi essa cultura no passado, é uma obra impressionante.
Uma das coisas mais legais que vivenciei em Lyon foi uma noite em um barzinho típico, nada demais, não fosse a música ao vivo, uma experiência diferente, um músico solitário alternava entre o piano e o acordeon tocando músicas típicas da frança, bom, até aí nada demais certo? Certo. O diferencial era a platéia, os clientes do bar iam lá para cantar, nada de caraokê, cantavam todos juntos acompanhando o simpático artista, pastas com as letras das canções circulavam entre as mesas e o pessoal se divertia a noite toda cantando e bebendo, como se fossem todos amigos, como um único grupo, isso foi bem legal. Para voltar pra casa d Elise, pegamos duas bicicletas públicas em um dos vários pontos da cidade onde ficam disponíveis para os usuários, outra coisa muito bacana, rodamos por quase uma hora pedalando pela cidade e sem gastar um tostão.
Dalí retornamos para Madri. Colocarei algumas fotos sobre as cidades do entorno que visitamos, Toledo e Segóvia, mesmo fora da cronologia, vale a pena comentar.
Aliás, quase nada de cerveja por aqui, não é?
Mesmo assim, Prosit!!!
você deitado na calçada?
ResponderExcluir