Sucesso absoluto!!!
A frase resume o resultado de nosso primeiro evento regado à cervejas artesanais produzidas pela dupla "Breda & Riva".
Sexta-feira, 12/03/2010, saio de São Paulo (na verdade de Alphaville) rumo a Campinas pelas 19h, Castelo Branco - Rodoanel - Bandeirantes...engarrafamento monstro...levo 50 minutos para rodar 02 km...não, não estou na avenida Bandeirantes, eternamente congestionada, estou na Rodovia dos Bandeirantes, 04 pistas...grande coisa...algum engenheiro pé de pano planeja e autoriza o fechamento de duas faixas para recape...um gênio...na sexta-feira à partir das 18h...imaginem se não é parente do dono da AutoBan ou filho de algum político...pois é...aprendamos a votar minha gente, as eleições estão aí...
Desabafos à parte e duas horas atrasado, chego a nossa fábrica onde Riva acompanhado do meu sobrinho Lucas e seus amigos de faculdade (que coincidência, alunos de engenharia da Unicamp...) que me aguardavam para degustar nossas cervejas para uma possível encomenda. Deixarei esse assunto para uma próxima, pois a estrela aqui é a Festa da Bia, já me delonguei demais fugindo do assunto.
A carga preciosa
Barris carregados, torneiras embaladas, cilindro de CO2 a postos, sigo na direção do Butantã, destino: República "Château" (...agora com o nome correto...). Chegamos às 00:30h, a caixa térmica já estava preparada para receber a encomenda, 175 kg de gelo para manter os 93 litros de cerveja artesanal na temperatura correta até o horário da festa. Tadeu Bia e Ju nos aguardavam ansiosamente (falo no plural por sermos 04 - eu e os três barris). O Tadeu, com certeza, mais ancioso ou diria sedento, pois ainda não havia provado as cervejas que foram produzidas para a festa. Descarregamos as "crianças" acomodamos o gelo e, é claro, provamos das três para ver se estava tudo bem após 100km de estrada. Estavam perfeitas, inclusive a de trigo que, devido ao balanço da viagem, estava super turva e charmosa.
Gelo
Enterramos os barris no restante do gelo, já eram 01:30h da manhã, e deixamos as "meninas" no merecido descanso a zero grau até as 20h do sábado, quando reabrimos a tampa da caixa para a colocação das torneiras. Observem que o gelo ficou intacto mesmo após quase 20 horas e tendo passado uma tarde inteira sob um sol escaldante. Preciso comprar uma caixa dessas pra mim!!!
"O bar"
O local do "bar" não poderia ser mais adequado, uma mesa de concreto ao lado da churrasqueira serviu de balcão e a caixa com os barris ficou adequadamente acomodada ao lado dela de forma a separar o ambiente da festa, delimitando o perímetro cervejeiro. A caixa parece ter sido projetada para a festa, os 03 barris ficaram muito bem acomodados facilitando o manuseio das torneiras e a retirada da bebida, tudo estava perfeito.
Família Breda unida no trabalho árduo.
Da esquerda para a direita: Meu filho Neto, meu irmão Tadeu e EU.
Copos decorados
Os convidados começam a chegar devagar, um após o outro vão se aproximando para pegar uma gelada, a sugestão de utilizar copos transparentes, mesmo sendo plásticos, fez toda a diferença, pois assim foi possível aos felizardos, degustarem a cerveja de forma completa, ou seja, visão, olfato e paladar, além disso a idéia de colocar os nomes nos copos para mitigar a possibilidade de o pessoal abandonar os respectivos (com ou sem a bebida) ajudou muito na redução do desperdício de copos plásticos (o que foi ecologicamente ótimo) e possibilitou ao Neto (meu filho) a utilização de sua criatividade e habilidade artísticas, pois além dos nomes ele começou a decorar os copos com motivos que tinham algo a ver com seu "futuro dono" o que causava nas pessoas um apego imediato ao copinho plástico, aumentando a eficiência da idéia de reduzir o consumo de copos, não tenho nenhuma foto deles mas vou ver se a Bia ou alguém os fotografou para colocar aqui.
Cultura "real time"
Perguntas mil sobre a fabricação e explicações sobre as variedades de cerveja que estavam à disposição dos participantes embalaram nosso trabalho de servir, copo a copo, todos os 93 litros de cerveja, não me recordo de ter um minuto de folga desde o primeiro "cliente" até o último meio-copo servido, meio mesmo, a última "dose" não foi exata, mas sua dona ficou muito contente, pois conseguira mais um pouco daquele delicioso néctar, a última gota. Tive que repetir muitas vezes a frase "...me desculpe, mas acabou..." pois os admiradores não paravam de vir até a fonte ansiando por mais da boa bebida.
Opinião de especialista
A performance da cerveja me deixou muito contente, lembro de alguns personagens mais interessados e encantados com as bebidas como por exemplo o Steve, um belga e conhecedor da boa cerveja, que me causou um grande orgulho ao voltar ao "bar" depois de ter degustado as cervejas e espontaneamente me dizer que ele não acha muito fácil encontrar boa cerveja no Brasil e quando as encontra são muito caras, mas que as nossas cervejas eram muito boas e concluiu: "sou belga, sei muito bem o que estou dizendo, parabéns pela sua cerveja!" Agradeço aqui pela opinião e coloco uma foto desse novo amigo e apreciador da nossa cerveja! Aguardo sua visita e comentários no Blog para que os demais amigos possam partilhar da sua admiração sobre as cervejas da festa e do meu orgulho em ter ouvido tamanho elogio!
Pessoas
Outros personagens como o Montanha que se esbaldou com as três, mas do meio da festa em diante preferiu ficar com a "clarinha" weizen, e seu amigo o "Brunão" que gostou muito da Stout; um camarada que organiza eventos e que ficou com os contatos para fazer uma encomenda em breve (aguardo ansiosamente pelo contato) e outro amigo oriental, acho que Marcelo (meu xará) que a cada copo elogiava sobremaneira a bebida, ficou fã de nossa Red Ale, enfim, como todo "pai orgulhoso", pude verificar ali que todas as três tinham seu público cativo, não posso me esquecer também do amigo que não saiu um minuto do lado esquerdo do "bar", experimentou de todas e entre uma e outra repetia a Stout.
Agradeço e me desculpo com todos por não me recordar dos nomes e com aqueles que não cito, infelizmente eram muitas pessoas (umas 70 segundo a polícia militar), mas os organizadores do evento disseram haver mais. Figuras como o Lontra, que conseguiu beber uns 18 copos, até dá para gravar; ou a Fah que ficou baldeando cerveja (de 03 em 03 copos) para suas amigas que também fincaram o pé a um metro e meio do "bar" e dalí não saíam nem por decreto; a Rita namorada do Felipe (Boça), uma simpatia; o Paulo que ficou tão interessado na idéia do Neto em decorar os copos que o convidou para participar de uma apresentação na pós-graduação dele sobre "Arte e Sustentabilidade"; o Rato que, se não me engano, tomou um copo só, porque a breja acabou logo depois de sua chegada e o camarada "Cróvis" que chegou de paletó mas atrasadão e nem sequer sentiu o cheiro das cervejas.
As torneiras...a foto fala
de per si Suada!
Conclusão
Foi uma experiência muito gratificante e espero estar nessa tradição ano após ano, levando qualidade e alegria ao evento! Sou suspeito para falar, mas dentre vários elogios que recebemos, não posso deixar de repetir e ressaltar a opinião do especialista nato, oriundo do país que detém a fama de produzir muitas das melhores cervejas do mundo (para mim as melhores!!) e conhecedor da bebida, estive na Bélgica e sei o peso dessa opinião para dar mais ânimo ao nosso empreendimento.
O futuro
Qual será nossa próxima festa??? Façam seus pedidos!!!!
Prosit!
Sucesso total! Breja mais do que deliciosa em um dia pra lá de quente!
ResponderExcluirParabéns, Marcelo!
Que nossas festas sejam sempre regadas pelos Breda!! hehe
Bjoo
Oba!
ResponderExcluiradorei o texto!!!
parabéns marcelo e muito obrigada pela organização, disposição e claro, pelas brejas fantásticas que fizeram a nossa festa ser super elogiada e todo mundo querer mais!
(e que assim seja!)
beijo,
bia