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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Amor ou ódio

Já ouviu falar em STOUT? Conhece alguma? Experimentou? Gostou? Não gostou? Algum comentário? Quem nunca ouviu falar na irlandesa Guinness? Irlandesa sim, embora muita gente não saiba, é uma das cervejas mais famosas do mundo, mas porque estou falando dela? Simples, dando sequência na doutrina do consumo consciente de cervejas chegamos ao 4° passo proposto por mim para atingirmos um nível de maturidade que permita aos leitores e apreciadores da boa cerveja avaliar adequadamente qual beber, quando, com quem e harmonizando com o que.

Façamos um breve retrospecto, pensei até em um pequeno gráfico de "gap", mas vamos no gogó mesmo, ou melhor, no "dedó":

* Estávamos na farra das "pilseners";
* Começamos experimentando as Cervejas de Trigo;
* Passamos pelas Pales, Reds, IPAs, ESBs e Browns;
* Tivemos o prazer incomparável de conhecer as Belgas e até DeuS...;
* Chegamos às Stouts, Porters e Barley Wines...

A Guinness tem uma história bem legal que pode ser vista no próprio site da cervejaria (Clique Aqui), destaque para o site que é muito bem feito.

Postei anteriormente um vídeo da nossa Foreign Extra Stout B&R e também os parâmetros internacionais do estilo; vocês podem refrescar a memória acessando a matéria Uma Irlandesa bem gostosa "made in Campinas", foi uma das nossas primeiras cervejas e agradou muito quem teve o prazer de experimentá-la.

STOUT
São cervejas escuras, secas e de amargor médio, teor alcoólico variando desde 3,2% nas Dry a 12% nas Russian Imperial, há registros de que no início (lá pelos idos de 1800) a verdadeira Guinness era bem diferente da que bebemos hoje, por exemplo, em 1896 a OG era registrada como sendo de 1070 e atualmente está em 1042 segundo o livro "Stout" (Classic Beer Style Series) de Michael J. Lewis. Há também nebulosas controvérsias sobre sua origem, se foram os ingleses que a inventaram ou se tentaram copiar dos irlandeses, se veio para competir com as Porters ou até a uma estranha suposição de que elas, as stouts, não foram sempre escuras...pois é..., mas acho que já desviamos bastante, quem tiver interesse, leia o livro, há muita coisa interessante nele e há algumas sinopses pela internet.

Há quem as odeie e muito...torcem o nariz e põe a língua pra fora..., mas quem gosta de Stouts realmente bebe a cerveja com uma pegada diferente, por isso ressalto que o leitor não deve sair pulando os passos e oferecendo uma Beamish pra namorada que até ontem só bebia skol, cuidado! Você pode estar acabando com a possibilidade de ter uma companheira de copo para curtir cervejas de peso. Seja cauteloso, vá gradativamente educando os(as) amigos(as) e colherá bons frutos.

Sugestões de cervejas e acompanhamentos também não faltam, mas gostaria de deixar aqui uma harmonização bastante interessante, convide os(as) amigos(as) que já estejam nesta fase do aprendizado para um churrasco diferente, asse na churrasqueira em fogo forte um pernil de javali, sirva com batatas carameladas na cerveja escura e degustem com uma Foreign Extra Stout (caseira de preferência, mas dentro do estilo) e depois sirvam uma sobremesa gelada à base de chocolate amargo acompanhado de uma Sweet Stout, espero que me digam como foi a experiência (posto receitas minhas para ajudar no evento, se desejarem).


Algumas indicações para degustação: Guinness, Beamish, Murphy's, Samuel Adams Cream Stout, Baden Baden Stout, Meantime London Stout e até a Caracu, porque não?



PORTER (to be continued)

Prosit!!!

8 comentários:

  1. Realmente esse tipo de cerveja deve ser uma questão de educacão bucal. Comprei uma Guinness ano passado e foi como tomar um café sem açucar e gelado, Blééé, não gostei nem um pouco, mas quem sabe depois de tomar umas Dunkel, umas Rauchbiers, umas Strongs, a aceitação não seja melhor? Abraços, excelente post.

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  2. Olá Renato.
    Obrigado pelo comentário!
    Realmente, o ideal é ir progressivamente alterando os tipos de cerveja para que o paladar vá se aprimorando.
    Não sei se está acompanhando os passos da conscientização que proponho aqui no Blog, se não leu ainda de uma olhada nas últimas 03 postagens.
    Continue acessando o nosso blog.
    Prosit!!!
    Breda

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  3. Li suas postagens sim e realmente são bem interessantes. Gosto muito daquele estilo das cervejas belgas, encorpadas e com toques frutados, cervejas que realmente proporcionam prazer na hora de beber. Melhor que isso só beber a própria cerveja, hehehehe.

    Abraços

    Tato

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  4. Bacana Tato, bom saber que aprecia as Belgas. No dia 09/10 estaremos produzindo uma leva de 100 litros de Tripel com 8,5% de teor alcoólico e seguindo os parâmetros das Trapistas.
    Postarei´aqui, é claro, o resultado!
    Aguarde.
    Prosit!!!

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  5. De Paxbier:

    Breda:

    Coincidência: eu também planejei fazer uma "Du Véio" neste final de semana.

    E a musa dessa cerveja é minha atriz preferida, a francesa Sabine Azéma. Para entender a brincadeira, veja o filme "Medos Privados em Lugares Públicos", de Alain Resnais.

    Ele não fala diretamente sobre cerveja, mas tem tudo a ver com "Du Véio". Véio feliz, muito feliz, feliz demais até...

    Eu estou com receio da força da fermentação: tive problemas com entupimento do "airlock" ao fazer uma dubbel (dupla), fico imaginando o que pode acontecer com uma tripel (tripla).

    No meu caso, acho que vou ter que usar um "blowoff". A saída de gás dos fermentadores cônicos da "Turma" conseguem lidar com esse problema?

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  6. Como vai Paulo, tudo bem? Como está a Carolin?Que bacana, as belgas são realmente espetaculares, mas me diga, qual fermento e lupulos está utilizando? Como ficou a primeira Dubbel?
    Vou tentar assistir ao filme, obrigado pela indicação.
    Com relação ao entupimento do airlock o que geralmente ocorre é o excesso de volume no fermentador, procure utilizá-lo somente até 70-75% da capacidade antes de inocular o fermento, isso evitará que a tumultuosa gere muita espuma e atinja o airlock. Quanto aos cônicos, eles tem outro sistema, mas a medida de segurança deve ser colocar mosto somente até a dobra superior o que te dará 20-25% de sobra de espaço para evitar transbordamento.
    Eu e o Riva faremos 100 litros de Tripel sábado próximo, receita originalmente minha e utilizando fermentó e lúpulos belgas, se tudo correr bem teremos uma tripel no melhor estilo belgo-brasileiro.
    Continue comentando aqui no blog.
    Prosit!!!
    Breda

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  7. De Paxbier:

    A minha primeira dubbel ficou lupulada demais - culpa da água alcalina, que aumenta a eficiência de extração de alfa-ácidos. Eu já sabia desse problema, mas pensei que o malte chocolate iria diminuir o pH o suficiente para contorná-lo.

    Acho que se tivesse usado o malte carafa - ainda mais torrado - a lupulagem teria ficado equilibrada. Mas desisti de testar essas coisas: melhor trabalhar com água mais leve.

    Atualmente eu estou usando o lúpulo magnum (amargor) e, quando necessário, uso o fruggles para aroma. Não vai ser o caso nessa "Du Véio" - só vou usar o magnum mesmo - o destaque é o aroma frutado que o fermento S-33 produz nesse tipo de mosto.

    Creio que o fermento T-58 seria ainda melhor nesse caso, mas é que eu ainda tenho uns S-33 de reserva e vou gastar tudo antes de fazer novo pedido.

    E eu vou diminuir o volume da leva. Cauteloso, vou usar no máximo 2/3 da capacidade do fermentador. Se ainda assim não adiantar, da próxima vez instalarei um "blowoff".

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  8. Nesse fim de semana tive a oportunidade de experimentar uma Saint Bier Stout. Confesso que não era muito fã das Stouts, mas depois de tomar essa eu sinto que começo a afinar meu paladar pra esse tipo de cerveja, gostei muito. Qualquer hora vou comprar uma Guinness novamente e testar. Espero não sentir novamente apenas um gosto de café gelado sem açucar, heheheheh. Recomendo também a Saint Bier Pilsen e In Natura, ambas com aromas envelhecidos e a Strong Ale, bem mais doce que a Eisenbahn SGA.
    A Saint Bier também é uma cerveja feita em SC.

    Abraços

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